Ai está: já viram que falo de Jomard Muniz de Britto. E devo dizer-lhes que essa criatura, esse filósofo ambulante, que habita salas ilustres ou praças de alimentação foi o responsável por uma inesquecível estada, minha e de Lou Viana em Recife, exatamente quando acontecia lá o projeto da Prefeitura A Letra e a Voz, do qual participaram escritores como João Silvério Trevisan, Raimundo Carrero, Bráulio Tavares, Marcelino Freire, Anco Márcio, Silviano Santiago, Rodrigo Lacerda, Ferréz e outros, que falaram, responderam perguntas e autografaram na bonita livraria Cultura (embora por vezes a livraria não tivesse para venda os livros em pauta), vizinha do Espaço Alfândega e da Rua da Moeda, onde terminavam as noites, inevitavelmente. Então era a vez dos poetas.
Miró, Malungo, Vitória, as Dremelgas, Urros Masculinos estiveram presentes até o outro domingo, quando o anfiteatro da Torre Malakoff foi tomado por uma multidão para assistir a finalíssima do concurso de poesia, o Recitata. Certamente 1000 pessoas (inclusive com torcidas organizadas) estiveram lá torcendo pelos seus preferidos, que receberam os merecidos prêmios. Poesia boa, performances originais, mistura com repente e cordel, uma surpresa a cada apresentação.
Dias absolutos em Recife, programa para marcar na agenda para o ano que vem, na esperança de estar entre poetas e principalmente conviver, respirar, rir e aprender muito na companhia de Jomard Muniz de Brito - cujo entusiasmo mais novo é a participação no próximo filme de Cláudio Assis.
Eis aí. Quem não souber quem é Jomard procure conhecê-lo. Ao menos para saber o que já fez, porque o que fará é imprevisível, e talvez nisso resida a sua juventude.
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minha querida, sua sintonia com a beleza, com o mundo que é belo, que vontade de ter visto e vivido o novo com você, como tantas vezes já fizemos, e como tantas mais faremos! ano que vem, lá?! lhe beijo e lhe abraço, vanessa
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