Não me perdoem por não trazer aqui as fotos que alegraram o desfile do Planta na Mente, ontem, na Lapa, na sua primeira aparição pública. Eu mesma não me perdoo.
Já falei sobre ele lá embaixo, e agora quero contar minha experiência.
Carnaval, quanto menos coisa levar, melhor. Não levo nem documento.
Roupa leve, desci a Ladeira das Carmelitas às 16h até chegar aos Arcos. Dali caminhei até a Escadaria do Selaron e encontrei com o que poderia vir a se tornar um bloco.
Nenhum polícia.
Muita gente ainda via o jogo, outros tocavam noutra banda, a coisa começava. Chegavam os fantasiados, os turistas, os disfarçados, os vagabundos de costume.
E entre uma conversa e outra a reunião foi crescendo até que se transformou no tal bloco tão esperado. Já eram quase 18h.
Estavam lá todas as tendências existentes no movimento, cada um com a sua proposta e sua colaboração. Estavam lá os agitadores naturais, garotos e garotas que sabem muito bem o que querem e não abrem mão disso. Estavam felizes, em paz e (pude observar), bebendo muito menos do que se vê nos blocos comuns.
A banda Erva ainda claudica. Inventou de inserir uma linguagem panfletária em músicas conhecidas. Só os integrantes sabem as letras, que nem são tão boas assim.
Minha opinião é de que deveriam ter formado um repertório com músicas já conhecidas, relativas à maconha, e que todo o mundo sabe cantar. Mas não tem nada. Foi tudo paz e alegria.
A polícia nem liga. A mídia não está nem aí. É pelo desdém que se esvazia o movimento. Daqui a pouco vão deixar a maconha de lado. O crack terá avançado tanto, e com tal rapidez que não haverá mais como combatê-lo. E aí, quem sabe, as autoridades percebam a diferença entre uma coisa e outra.
Já falei sobre ele lá embaixo, e agora quero contar minha experiência.
Carnaval, quanto menos coisa levar, melhor. Não levo nem documento.
Roupa leve, desci a Ladeira das Carmelitas às 16h até chegar aos Arcos. Dali caminhei até a Escadaria do Selaron e encontrei com o que poderia vir a se tornar um bloco.
Nenhum polícia.
Muita gente ainda via o jogo, outros tocavam noutra banda, a coisa começava. Chegavam os fantasiados, os turistas, os disfarçados, os vagabundos de costume.
E entre uma conversa e outra a reunião foi crescendo até que se transformou no tal bloco tão esperado. Já eram quase 18h.
Estavam lá todas as tendências existentes no movimento, cada um com a sua proposta e sua colaboração. Estavam lá os agitadores naturais, garotos e garotas que sabem muito bem o que querem e não abrem mão disso. Estavam felizes, em paz e (pude observar), bebendo muito menos do que se vê nos blocos comuns.
A banda Erva ainda claudica. Inventou de inserir uma linguagem panfletária em músicas conhecidas. Só os integrantes sabem as letras, que nem são tão boas assim.
Minha opinião é de que deveriam ter formado um repertório com músicas já conhecidas, relativas à maconha, e que todo o mundo sabe cantar. Mas não tem nada. Foi tudo paz e alegria.
A polícia nem liga. A mídia não está nem aí. É pelo desdém que se esvazia o movimento. Daqui a pouco vão deixar a maconha de lado. O crack terá avançado tanto, e com tal rapidez que não haverá mais como combatê-lo. E aí, quem sabe, as autoridades percebam a diferença entre uma coisa e outra.
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