26 de fevereiro de 2011

PLANTA NA MENTE - UM CARNAVAL LIBERTÁRIO




A postagem é para apresentar-lhes o bloco Planta na Mente que se lança no Carnaval de 2011 com um manifesto pela legalização da maconha. O bloco nasceu para buscar mais um caminho para a ampliação da discussão, derrubar os preconceitos e esclarecer sobre os efeitos do uso.

Em poucos meses a moçada se organizou, promoveu ensaios e festas para arrecadar fundos e, com o auxílio das redes sociais e muita conversa arregimentou músicos e animadores para esse que seria o primeiro Carnaval do bloco.

Vai o manifesto aí.
O bloco saiu ontem.
Quem não foi, perdeu.





Somos o Planta na Mente, o primeiro bloco carnavalesco do Rio de Janeiro a levantar bem lá no alto a bandeira da legalização da maconha.
Defendemos a legalização da maconha , seja para o uso recreativo, medicinal, religioso, industrial, entre outros. Nossa missão é tirar o usuário do armário criado pela repressão policial e social!

A atual política proibicionista joga usuários e traficantes no mesmo balaio. Não somos criminosos! Não somos perigosos! Enquanto estudantes e trabalhadores forem presos simplesmente por fumar maconha e os verdadeiros bandidos estiverem soltos, de gravata ou farda, O PLANTA NA MENTE NÃO PODE PARAR.

O Carnaval é festa e curtição, mas é também uma oportunidade de discussão social. Usamos nossa irreverência e música para disseminar a cultura canábica. Maconha é remédio, é fibra, é estado de espírito. Sua proibição gera segregação social, dá poder a uma pequena parcela que controla seu comércio, criminaliza a mão de obra barata usada em seu ciclo, leva violência e preconceito às áreas mais pobres e torna pessoas inocentes reféns de suas vizinhanças.


Acusam-nos de fazer apologia às drogas. Tivemos até um membro do bloco processado pelo simples fato de carregar nossas letras. Mas estamos amparados pelo Artigo 5º da Constituição, Item IX, que diz: “é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença!”

Nossas marchinhas são manifestos. Nossas apresentações são ações diretas! Viemos fazer história, construir novas pontes, adubar e plantar sementes positivas de tolerância e de viver-e-deixar-viver. Nascemos para exercer nosso poder de criar, recriar e transformar essa realidade que nos foi dada e concebida antes de nossa existência. Nosso carnaval libertário veio para ficar!
...

Um comentário:

  1. Quem não foi, vai ter de novo em ipanema, na quarta de cinzas, às 4:20 da tarde no coqueirão!

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