Com essa frase criativa, cujo autor não identifiquei, e em clima de muito humor, aconteceu no sábado, na praia de Ipanema, a edição 2011 da Marcha da Maconha, que resultou em um número substancialmente maior de pessoas do que nos outros anos. Falam em cinco mil. Pode ter sido mais, ou menos, mas era mesmo muita gente.
Isso se deve ao movimento organizado que trabalha durante todo o ano para que a Marcha aconteça, não só no Rio e em outras capitais, mas neste ano também em outras cidades como Niterói, Rio das Ostras, Jundiaí, Atibaia e Campinas. Também pelo reforço da banda Planta na Mente, que estreou no Carnaval e já vem fazendo história, com letras divertidas e grande animação.
Reforço político, só mesmo o de Carlos Minc, porque coragem, vocês sabem, é coisa escassa. Minc falou, falou muito bem, reportou-se à aprovação da lei pela união estável dos homossexuais e disse que que "É chegada a hora de haver este mesmo avanço em relação à legalização e descriminalização de todos os usuários. O usuário não é criminoso. As prisões do País estão cheias. Não temos que gastar mais dinheiro com prisões. Temos que gastar com escola, esporte, cultura e estágios, dando alternativas à juventude." O discurso completo está no Youtube, para quem quiser. Não só mandou bem, mas também participou da caminhada ao lado dos militantes, exibindo um bonito colete de cânhamo, naturalmente.
Maconha mesmo não tinha. Só a fumaça de um baseado gigante que os manifestantes levaram e também uma fantasia de baseado. Fora isso, bebês com seus pais alegrando a parada, cartazes reivindicatórios, música, felicidade mesmo de quem pode por um dia expressar-se livremente por força de um habeas corpus. Mas acender um ... isso não podia.
E agora me diga: como é que você pode organizar um movimento em favor de alguma coisa sem fazer apologia? Se você pensa que alguma coisa é boa e deve ser legalizada, como não falar bem dessa coisa?
E quanto à polícia? Bom, a polícia estava lá com muitos carros e aquelas caras feias que eles usam permanentemente. Se não estivesse, ninguém teria colado uma adesivo na moto de um deles - o que resultou no único incidente registrado. Coisa pouca. O bom, o bom mesmo seria é que os homossexuais, que já estavam tão alegres com a vitória legal, fossem levar solidariedade aos que ainda permanecem na marginalidade por força do preconceito.Mas não foram. Pelo menos, não foram todos os que fumam
Ainda não aprenderam que quem sofre UM preconceito deve lutar contra TODOS os preconceitos. ...
Isso se deve ao movimento organizado que trabalha durante todo o ano para que a Marcha aconteça, não só no Rio e em outras capitais, mas neste ano também em outras cidades como Niterói, Rio das Ostras, Jundiaí, Atibaia e Campinas. Também pelo reforço da banda Planta na Mente, que estreou no Carnaval e já vem fazendo história, com letras divertidas e grande animação.
Reforço político, só mesmo o de Carlos Minc, porque coragem, vocês sabem, é coisa escassa. Minc falou, falou muito bem, reportou-se à aprovação da lei pela união estável dos homossexuais e disse que que "É chegada a hora de haver este mesmo avanço em relação à legalização e descriminalização de todos os usuários. O usuário não é criminoso. As prisões do País estão cheias. Não temos que gastar mais dinheiro com prisões. Temos que gastar com escola, esporte, cultura e estágios, dando alternativas à juventude." O discurso completo está no Youtube, para quem quiser. Não só mandou bem, mas também participou da caminhada ao lado dos militantes, exibindo um bonito colete de cânhamo, naturalmente.
Maconha mesmo não tinha. Só a fumaça de um baseado gigante que os manifestantes levaram e também uma fantasia de baseado. Fora isso, bebês com seus pais alegrando a parada, cartazes reivindicatórios, música, felicidade mesmo de quem pode por um dia expressar-se livremente por força de um habeas corpus. Mas acender um ... isso não podia.
E agora me diga: como é que você pode organizar um movimento em favor de alguma coisa sem fazer apologia? Se você pensa que alguma coisa é boa e deve ser legalizada, como não falar bem dessa coisa?
E quanto à polícia? Bom, a polícia estava lá com muitos carros e aquelas caras feias que eles usam permanentemente. Se não estivesse, ninguém teria colado uma adesivo na moto de um deles - o que resultou no único incidente registrado. Coisa pouca. O bom, o bom mesmo seria é que os homossexuais, que já estavam tão alegres com a vitória legal, fossem levar solidariedade aos que ainda permanecem na marginalidade por força do preconceito.Mas não foram. Pelo menos, não foram todos os que fumam
Ainda não aprenderam que quem sofre UM preconceito deve lutar contra TODOS os preconceitos. ...
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Legal, Helena!
ResponderExcluirO Plástico Bolha também esteve por lá, dando mais poesia à essa liberdade! Confira a foto:
http://jornalplasticobolha.blogspot.com/2011/05/carlos-minc-posa-com-o-plastico-bolha.html
Abraços!!
Estou esperando a de salvador!
ResponderExcluiravante!
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