Não houve panelaço para protestar contra os 61 milhões de bônus para policiais civis e militares que cumpriram metas. Quais metas? Não me perguntem, porque o que vejo a polícia fazer cruelmente é matar. Como se brincasse, apenas. Como se maltratar, agredir, humilhar e mentir fosse a coisa mais inocente do mundo.
Premiar a polícia é premiar a brutalidade, os maus-tratos, os "arranjos", os bondes, o abuso de autoridade.
Hoje morreu um polícia e recebeu honras militares. O civil que morreu não teve nem nome divulgado.
Mas ninguém deu a mínima. Estão todos fazendo a direita festiva, o inocente útil. Vamos dar um panelaço e voltar para ver o jogo.
Ninguém se importa com a quantidade de dinheiro que se gasta em segurança e o dinheiro gasto em educação. Ainda não viram que uma depende da outra. Ainda não.
Meus protestos são inúteis. Por isso deixo aqui algo maior, que ofereço à polícia, como uma bandeira branca, uma pedra ou uma foice - algo mais forte que a forma - que remete à coragem - de Nicolás Guillén, poeta cubano (1902-1989).
Premiar a polícia é premiar a brutalidade, os maus-tratos, os "arranjos", os bondes, o abuso de autoridade.
Hoje morreu um polícia e recebeu honras militares. O civil que morreu não teve nem nome divulgado.
Mas ninguém deu a mínima. Estão todos fazendo a direita festiva, o inocente útil. Vamos dar um panelaço e voltar para ver o jogo.
Ninguém se importa com a quantidade de dinheiro que se gasta em segurança e o dinheiro gasto em educação. Ainda não viram que uma depende da outra. Ainda não.
Meus protestos são inúteis. Por isso deixo aqui algo maior, que ofereço à polícia, como uma bandeira branca, uma pedra ou uma foice - algo mais forte que a forma - que remete à coragem - de Nicolás Guillén, poeta cubano (1902-1989).
- No sé por qué piensas tú
- No sé por qué piensas tú,
Soldado, que te odio yo,
Si somos la misma cosa
Yo,
Tú.
Tú eres pobre, lo soy yo;
Soy de abajo, lo eres tú;
¿De dónde has sacado tú,
Soldado, que te odio yo?
Me duele que a veces tú
Te olvides de quién soy yo;
Caramba, si yo soy tú,
Lo mismo que tú eres yo.
Pero no por eso yo
He de malquererte, tú;
Si somos la misma cosa,
Yo,
Tú,
No sé por qué piensas tú,
Soldado, que te odio yo.
Ya nos veremos yo y tú,
Juntos en la misma calle,
Hombro con hombro, tú y yo,
Sin odios ni yo ni tú,
Pero sabiendo tú y yo,
A dónde vamos yo y tú Y
¡No sé por qué piensas tú,
Soldado, que te odio yo!
Essa direita que anda por aí, uma direita que em parte não se considera direita, deu de cacarejar por tudo. Fazem panelaços, pedem impeachment, saem em passeatas, quebram vidraças...Quanta papagaiada! E não querem dizer nada, apenas cacarejar. Milho para eles.
ResponderExcluirSozinha tu não estás, nem são inúteis teus protestos, Arte, delicadeza e clareza de raciocínio são armas não-letais. Demoram para começar a agir. Mas são de longo alcance. E tu, Helena, as têm de sobra!
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