Desde ontem estou feliz (acontece às vezes) porque minha neta fez quatro meses e meu livro, que a ela dedico, ficou pronto.
Semelhante ao parto é o processo do livro. Primeiro, sempre, o desejo. Então pensa-se nele, juntamos os textos, lemos, cortamos várias vezes, reescrevemos outras, o livro vai tomando forma. Sabemos que a obra cresce quando impressa.Contamos, suprimimos. Pensamos no título, pensamos nele impresso, sempre a melhor forma de se apresentar. É pré-natal do bebê. Depois a diagramação, as fontes, os espaços, a contagem, a escolha do papel, do formato, da cores. Vamos fazendo o enxoval do rebento. Vai e volta em provas de textos e tonalidades, até que um dia está pronto, vai nascer. O que se passa na gráfica nos foge às mãos, entregamos aprovada a última prova e aguardamos que se faça o filho, em várias cópias, que levaremos pela vida, pela mão, mesmo que chegue com um erro terrível, um defeito inaceitável. Quando chegar, será aquele, o filho que fizemos.
Esperamos em casa, loucos para ver, pegar, alisar a capa lenta e delicadamente, sentir a secura da laminação fosca que cobre a tinta, a tinta que cobre o papel, o papel que suporta todo o processo de transformação. Ali está o pensamento solto, criteriosamente organizado, exercício da pura liberdade, sonhos que vieram da escuta, da memória, da experiência e do delírio. A capa, moldura do livro, abarca tudo, é a tampa do estojo, o receptáculo que contém as peças em que trabalhamos com minúcia.
Um livro nasceu no dia 27 de julho de 2009. Chama-se O SILÊNCIO DAS XÍCARAS. É um livro de contos.
Gabriel Voser fez a capa
Márcia Cavendish Wanderley escreveu o texto da orelha
Igor Fagundes escreveu o prefácio.
Rosane Ramos revisou.
Brevemente ele poderá ser visto, e lido.
Semelhante ao parto é o processo do livro. Primeiro, sempre, o desejo. Então pensa-se nele, juntamos os textos, lemos, cortamos várias vezes, reescrevemos outras, o livro vai tomando forma. Sabemos que a obra cresce quando impressa.Contamos, suprimimos. Pensamos no título, pensamos nele impresso, sempre a melhor forma de se apresentar. É pré-natal do bebê. Depois a diagramação, as fontes, os espaços, a contagem, a escolha do papel, do formato, da cores. Vamos fazendo o enxoval do rebento. Vai e volta em provas de textos e tonalidades, até que um dia está pronto, vai nascer. O que se passa na gráfica nos foge às mãos, entregamos aprovada a última prova e aguardamos que se faça o filho, em várias cópias, que levaremos pela vida, pela mão, mesmo que chegue com um erro terrível, um defeito inaceitável. Quando chegar, será aquele, o filho que fizemos.
Esperamos em casa, loucos para ver, pegar, alisar a capa lenta e delicadamente, sentir a secura da laminação fosca que cobre a tinta, a tinta que cobre o papel, o papel que suporta todo o processo de transformação. Ali está o pensamento solto, criteriosamente organizado, exercício da pura liberdade, sonhos que vieram da escuta, da memória, da experiência e do delírio. A capa, moldura do livro, abarca tudo, é a tampa do estojo, o receptáculo que contém as peças em que trabalhamos com minúcia.
Um livro nasceu no dia 27 de julho de 2009. Chama-se O SILÊNCIO DAS XÍCARAS. É um livro de contos.
Gabriel Voser fez a capa
Márcia Cavendish Wanderley escreveu o texto da orelha
Igor Fagundes escreveu o prefácio.
Rosane Ramos revisou.
Brevemente ele poderá ser visto, e lido.
Aguardo!
ResponderExcluirBeijo.
Lindo, minha amiga! Tanto quanto Cora! Que ela seja muito feliz e que cresçam em seu coração a bondade e a generosidade! E muito sucesso para as xícaras! Vamos tomar um café??? Beijo!
ResponderExcluirvim correndo conhecer o teu cantinho. voltarei sempre. grande abraço
ResponderExcluirAdorei a lembrança! Prefiro uma xicara de chá,tá? Me chama!!!
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