Prometi que voltaria ao assunto.
Pois bem, acabo de voltar dos Encontros O Globo que se realizou no auditório do Globo tendo como moderador um jornalista de O Globo. Desculpem a repetição, mas é isso aí.
Lembram-se de que o convite proibia a entrada com camisetas sem manga, chinelos ou bermudas? Que mania de sempre proibir alguma coisa! Agora que estão achando viável legalizar as drogas, é sempre bom achar alguma coisa proibível, se é que a palavra existe.
Para fazer jus ao nome do blog que me abriga fui de chinelos. Só pra ver o que acontecia. Não aconteceu nada. Não sei se não viram ou não se importaram com os meus legítimos chinelos Woodstock, com sola de pneu, confeccionados pelo Trindade, o único artesão em atividade fiel ao modelo. É possível que a postura elegante das recepcionistas as tenha impedido de olhar para baixo. Não sei. Ou que os seguranças não tenham sido bem instruídos.
Fui com uma amiga e fomos muito bem recebidas. Havia café e salgadinhos, embora alguns esperassem algo, digamos, mais condizente. É verdade que o público não lotou o auditório, mas é sempre assim. As pessoas sempre esperam que as coisas se resolvam naturalmente.
Podemos dizer que a conversa foi interessante, e valeu por somar com as cada vez mais frequëntes brechas que o O Globo vem usando para trazer o assunto à tona. Há interesses?
Sempre há.
O gringo era simpático, desenvolto e sabia muito bem do que estava falando. Já a doutora também sabia, mas estava mais preocupada com as pessoas que não conseguem lidar bem com as drogas, uma vez que esse é o seu ofício. Esqueceu-se da quantidade de outras cujo problema maior com as drogas é fugir da polícia. E ambos se esqueceram daquelas que não usam drogas e que morrem por causa delas.
Enfim, foi válido. Digamos que foi fechado um. Só não vão acender agora.
Pois bem, acabo de voltar dos Encontros O Globo que se realizou no auditório do Globo tendo como moderador um jornalista de O Globo. Desculpem a repetição, mas é isso aí.
Lembram-se de que o convite proibia a entrada com camisetas sem manga, chinelos ou bermudas? Que mania de sempre proibir alguma coisa! Agora que estão achando viável legalizar as drogas, é sempre bom achar alguma coisa proibível, se é que a palavra existe.
Para fazer jus ao nome do blog que me abriga fui de chinelos. Só pra ver o que acontecia. Não aconteceu nada. Não sei se não viram ou não se importaram com os meus legítimos chinelos Woodstock, com sola de pneu, confeccionados pelo Trindade, o único artesão em atividade fiel ao modelo. É possível que a postura elegante das recepcionistas as tenha impedido de olhar para baixo. Não sei. Ou que os seguranças não tenham sido bem instruídos.
Fui com uma amiga e fomos muito bem recebidas. Havia café e salgadinhos, embora alguns esperassem algo, digamos, mais condizente. É verdade que o público não lotou o auditório, mas é sempre assim. As pessoas sempre esperam que as coisas se resolvam naturalmente.
Podemos dizer que a conversa foi interessante, e valeu por somar com as cada vez mais frequëntes brechas que o O Globo vem usando para trazer o assunto à tona. Há interesses?
Sempre há.
O gringo era simpático, desenvolto e sabia muito bem do que estava falando. Já a doutora também sabia, mas estava mais preocupada com as pessoas que não conseguem lidar bem com as drogas, uma vez que esse é o seu ofício. Esqueceu-se da quantidade de outras cujo problema maior com as drogas é fugir da polícia. E ambos se esqueceram daquelas que não usam drogas e que morrem por causa delas.
Enfim, foi válido. Digamos que foi fechado um. Só não vão acender agora.
ADOREI!!!!
ResponderExcluirEste blog está fazendo apologia das drogas, por isso eu convoco as forças vivas nação, digníssimo Presidente Sarney, Doutor Fernando Collor de Mello ( a droga em estado natural), Sua Excelência senador Renan Calheiros para defender a moral cristã ofendida nesse momento em que sinto o solo da baderna abrir-se aos meus pés.
ResponderExcluirMédici in memorian
Mas eu vou. Chinelos woodstock? Falando nisso, quarenta anos...
ResponderExcluirA entrada triunfal nos corredores globais, usando as velhas e históricas e significativas sandálias Woodstock deve ter sido um evento á parte. Evento esse que simples recepcionistas que ostentam velhos e surrados livros sobre suas cabeças para que jamais percam “a pose” - eu preferiria dizer que elas ganharam a posse do conhecimento que eles trazem- ...mas nem tudo é perfeito... continuando....jamais poderiam olhar abaixo da linha do horizonte. As velhas sandálias foram vitoriosas.... o famoso RSV e outros “adereços comportamentais e carnavalescos” tão comuns nos convites da atualidade se renderam ao trajeto de quem já percorreu o caminho e sabe a saída. Perdi essa.... É o que dá morar no final do Brasil, quase caindo no Uruguai...
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