Dia 9 de outubro, sexta-feira próxima, será o lançamento do meu livro de contos O Silêncio das Xícaras. Ponto.
Isso requer respiração. Ter um filho é assumir um filho, como escrever um livro é assumir uma estética. O lançamento é a maneira costumeira de dizer: aqui está. Escrevi. Quero que gostem dele. O resto é ilusão, isto é, marketing - droga lícita. Ele sempre lança uma desconfiança sobre qualquer produto.
O livro está pronto desde agosto, e o período de espera desta vez foi aproveitado de forma mais criativa, neutralizando a ansiedade que quase sempre antecede ao dia, preenchido por alguns lapsos, atrasos e algumas surpresas. Também serve para que os mais chegados leiam o livro e dêem suas impressões. Quando são boas, isso também tranqüiliza.
Mas tratemos do lançamento: o melhor de agora foi criar durante o período pré-lançamento, ou seja, participar dos vídeos relativos a seis contos do livro. Cinco mulheres emprestam a voz para realizar um projeto que crescia junto com o próprio livro, uma vez que vários deles levam a imagens rápidas, fluxos, sinapses. Dirigindo tudo, Anna Heller, suave e aguerrida.
Juntamente, estará pronto o panorama da palavra, em sua 68º edição, no ano de comemoração do jornal, chama jamais apagada, na rede a partir de 2005, quando parou de circular impresso. Há uma história contada ali. A história de um jornal, que é um vício para quem gosta de fazer. Estarão lá Augusto Sérgio Bastos, Daniel Santos, Nilzanira Reyes, João Borges, Luiza Viana, Paula Padilha, Gabriel Voser. Todos, em algum momento, fizeram parte do conselho editorial ou estiveram muito próximos. Para a nova fase, está junto também Agilberto Calaça.
Quero informar a proposta (palavra contemporânea) para o lançamento, já que se trata de um evento e acontecerá no cinema, o Cine Santa Teresa - na bendita cidade do Rio de Janeiro, que amanhã correrá o risco de ser escolhida para um evento (outro) esportivo de altíssimas e incalculáveis proporções. (sim, estou fugindo, já vi)
O cinema tem sessões às 19h e às 21h. A partir das 19h o povo que foi para o cinema já estará na sala. De lá não sairá até o término da sessão. Quem chegar depois das 19h vai me encontrar lá para os autógrafos, embora eu acredite que o melhor do autor é o que ele dá no livro, e não o que dá no autógrafo. Falávamos de praxe? eis aí mais uma.
O cinema tem sessões às 19h e às 21h. A partir das 19h o povo que foi para o cinema já estará na sala. De lá não sairá até o término da sessão. Quem chegar depois das 19h vai me encontrar lá para os autógrafos, embora eu acredite que o melhor do autor é o que ele dá no livro, e não o que dá no autógrafo. Falávamos de praxe? eis aí mais uma.
Estarei lá para festejar o filho, hoje robusto, uma vez que está pronto desde agosto. Desejo que as pessoas se reencontrem, conversem, comprem o livro, peguem o seu jornal, que será distribuído gratuitamente, como sempre foi, e aguardem a novidade, que será a exibição dos vídeos às 21h. Ora, essa exibição leva no máximo 10 minutos, uma vez que os contos são pequenos e as leituras correspondem. Feito isso, logo após, a idéia é a de que os poetas presentes, no ato e no jornal, usem a mesma expressão que os contos e os vídeos revelam, recitando seus próprios poemas. Isso significa que é um evento quatro em um, porque trata de livro, jornal, vídeo e poesia falada ao vivo. Melhor impossível.
Outra coisa: quem chegar com um exemplar de baseado em quê? pagará pelo livro 20 reais. Quem comprar o livro O silêncio das xícaras pagará 30 reais e levará um exemplar do baseado em quê?
Outra coisa: quem chegar com um exemplar de baseado em quê? pagará pelo livro 20 reais. Quem comprar o livro O silêncio das xícaras pagará 30 reais e levará um exemplar do baseado em quê?
Você pode dizer - isso é marketing. Respondo que estratégia não precisa ser só de mercado.
Espero que os convites tenham chegado direitinho, a despeito da greve dos correios, e que os amigos cheguem para o abraço; que os amigos de Maceió, Salvador, Porto Alegre, Pelotas, Recife, Luxemburgo, Dublin e Ponta Negra estejam ligados na data. Para que sigamos todos, na trilha dos poetas, para o alto e de mãos dadas.
Parabéns pelo filho novíssimo, estou babando de curiosidade, teu texto me proporciona um prazer sexual ao neurônios ( os que restam ).
ResponderExcluirQuando será aqui ?
O título é um achado em virtude do verdadeiro Oludum que há na bateção com os pires, é bom até no título.
beijo
Uhm...que bom! Tomara que tenha jujubas tb! E sorvete de creme e nacos de gotejantes melancias e strip-tease da Juliana Paes e ... ah, um mágico para tirar moedas dos nossos narizes e acabar logo com essa indigência pré-sal! Estarei lá, guria! Assim como os gregos, poderemos quebrar pratos para comemorar as xícaras? Hein? Beijoca. Dan.
ResponderExcluirtudo bem ...nao ta esperando ninguem de sao paulo sniffffffff,brincadeirinha... meu coração ta ai, torcendo pras xicaras não se calarem.
ResponderExcluirboa sorte, vai dar tudo certo.
um beijo no coração , nas letras e nas meninas.
Lu