Antes mesmo que a imprensa divulgasse a conclusão de pesquisadores de que o ponto G não existe nem nunca existiu, já preparávamos a edição do panorama 69. Para nós, o ponto G não só existe como se desdobra em vários outros pontos, do corpo à poesia.
O 69 foi talvez o primeiro indício de que aquilo que somente as profissionais faziam poderia ser feito também por moças com pretensões mais casadoiras. Também o pompoarismo veio à baila e começaram a ser ministradas aulas, algumas nas bem aceitas sexshops, para as interessadas em ingressar na carreira, msmo que por objetivos dignos, quais sejam custear os estudos em universidades privadas (e se possível engravidar de um bacana), pagar uma cadeira de rodas para a mãe (para as mais culpadas) ou sustentar o irmãozinho caçula (configurada aí a tendência à maternidade). Isso posto, cai o ponto G, que surgiu talvez para preocupar as mulheres que já não tinham orgasmo; que depois ainda sofreram ao saber que existia o orgasmo múltiplo, e por fim não conseguiram descobrir (ou não tiveram quem descobrisse) o seu ponto G. Como se vê, tudo terrorismo sexual.
Agora está tudo bem. O ponto G existe (e grita) mas só para quem acredita, como outras coisas. Até a erudição ajudou na disseminação das práticas sexuais, e fala-se que alguns cursos interessantes de literatura dão lugar à procura de pares num outro sentido.
É possível que tais diversificações tenham sido amparadas por uma falta de vontade natural para o coito, uma vez que hoje em dia você pode ver tudo pela televisão, até tomando cerveja, sem se esforçar muito.
Mas a novidade é: acabou-se também a inveja do pênis, e as mulheres hoje acham linda a sua vagina e sabem muito bem que é ela que come. O pau é a comida.
Além disso, esteticamente, vamos combinar: não tem comparação possível. Fora o desconforto dos homens, que não sabem ajeitar as suas partes, e muitas vezes nem mesmo controlá-las. E ainda com esse calor.
Não perca, portanto, a edição 69 do panorama - tudo sobre o que move a espécie.
O 69 foi talvez o primeiro indício de que aquilo que somente as profissionais faziam poderia ser feito também por moças com pretensões mais casadoiras. Também o pompoarismo veio à baila e começaram a ser ministradas aulas, algumas nas bem aceitas sexshops, para as interessadas em ingressar na carreira, msmo que por objetivos dignos, quais sejam custear os estudos em universidades privadas (e se possível engravidar de um bacana), pagar uma cadeira de rodas para a mãe (para as mais culpadas) ou sustentar o irmãozinho caçula (configurada aí a tendência à maternidade). Isso posto, cai o ponto G, que surgiu talvez para preocupar as mulheres que já não tinham orgasmo; que depois ainda sofreram ao saber que existia o orgasmo múltiplo, e por fim não conseguiram descobrir (ou não tiveram quem descobrisse) o seu ponto G. Como se vê, tudo terrorismo sexual.
Agora está tudo bem. O ponto G existe (e grita) mas só para quem acredita, como outras coisas. Até a erudição ajudou na disseminação das práticas sexuais, e fala-se que alguns cursos interessantes de literatura dão lugar à procura de pares num outro sentido.
É possível que tais diversificações tenham sido amparadas por uma falta de vontade natural para o coito, uma vez que hoje em dia você pode ver tudo pela televisão, até tomando cerveja, sem se esforçar muito.
Mas a novidade é: acabou-se também a inveja do pênis, e as mulheres hoje acham linda a sua vagina e sabem muito bem que é ela que come. O pau é a comida.
Além disso, esteticamente, vamos combinar: não tem comparação possível. Fora o desconforto dos homens, que não sabem ajeitar as suas partes, e muitas vezes nem mesmo controlá-las. E ainda com esse calor.
Não perca, portanto, a edição 69 do panorama - tudo sobre o que move a espécie.
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