Uma das coisas com que sou agraciada nessa vida é a de encontrar bons amigos, tantos, por onde vá. Volta e meia eles aparecem, e é como se fosse ontem, como se fossemos os mesmos das diferentes épocas em que, por acaso, nos cruzamos.
Outra coisa a que sou muito grata é que meus amigos seguidamente se destacam não com o destaque espalhafatoso que o mundo espera, mas pelo que provocam em mim, no meu sentimento e na certeza de que não estou a pensar sozinha nesses assuntos. Organizam meu pensamento, me emocionam e tornam-se ainda mais importantes.
Estou falando de Victor Colonna, autor do texto que transcrevo abaixo, publicado em seu blog
GUERRA E LUTA
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É muito comum as pessoas se definirem e se elogiarem como “guerreiras”.
Percebemos esse hábito tanto no medíocre vencedor de um popular programa de reality show quanto na mais recente campanha de uma conhecida marca de cerveja.
Prefiro a palavra “lutador”.
Na luta há adversários; na guerra, inimigos. Na luta o objetivo maior é vencer; na guerra, destruir. Na luta, a violência até pode ser um caminho; na guerra, é sempre o fim.
Podemos ser amigos dos nossos rivais; dos nossos inimigos, quando muito, temos misericórdia. Mas é raro. O que se vê é o vale-tudo convalidado pelos ditados populares que falam de amor e guerra como se opostos complementares fossem.
Embora a maioria não chegue nem perto de saber o que é guerra e muito menos o que é amor.
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Helena,
ResponderExcluirneste caso, a recíproca, mais do que verdadeira, é fundamental. Podemos nos apaixonar por qualquer um, mas só amamos aqueles a quem admiramos. E o que teus olhos, contos, poemas e sorrisos velados dizem é muito mais do que eu jamais poderei escrever!