A comunidade canábica perdeu esta semana, no dia 15 de abril, um dos seus mais antigos ativistas. Jack Herer(1940-2010) dedicou a vida à luta pela liberdade das pessoas fumarem maconha. Começou na década de 70 declarando que iria trabalhar todos os dias de sua vida até que a maconha fosse legalizada ou que ele tivesse 84 anos.
A maconha não foi legalizada e Jack morreu aos 70 anos. Mas quanta coisa realizou! Seu livro The Emperor Wears no Clothes, foi traduzido para diversas línguas e vendeu mais de 600.000 cópias, tornando-se a publicação canábica independente mais vendida e lida em todo o mundo. Suas idéias ajudaram a formar gerações de ativistas e informar milhares de usuários de diversos países. Herer é um dos ativistas e autores mais respeitados na área, tendo sido homenageado em 2003 com uma variedade de cannabis que leva seu nome, desenvolvida pelo banco de sementes Sensi Seeds.
A maconha não foi legalizada e Jack morreu aos 70 anos. Mas quanta coisa realizou! Seu livro The Emperor Wears no Clothes, foi traduzido para diversas línguas e vendeu mais de 600.000 cópias, tornando-se a publicação canábica independente mais vendida e lida em todo o mundo. Suas idéias ajudaram a formar gerações de ativistas e informar milhares de usuários de diversos países. Herer é um dos ativistas e autores mais respeitados na área, tendo sido homenageado em 2003 com uma variedade de cannabis que leva seu nome, desenvolvida pelo banco de sementes Sensi Seeds.
Tudo isso me ensinou o site http://www.growroom.net/, que os interessados também podem acessar, assim como outros sites (vocês não fazem idéia de quantos!) que lamentaram a perda. É tão difícil persistir!
Transcrevo isso porque a Marcha da Maconha está programada para acontecer no mês de abril em várias cidades do Brasil. Você ouviu falar nisso?
Pois vou falar o que eu pensei hoje: no dia da parada gay todo o mundo vai, tem mídia, tem famílias com suas crianças no colo, divertindo-se na maior paz, como disse a jornalista. Os segmentos dos hotéis e de entretenimento adoram. Mas no dia da Marcha da Maconha, que também trata de uma reivindicação de cunho pessoal e existencial, e mesmo que gays também fumem, não acontece muita coisa não é? Muita gente nem fica sabendo. Fumam o produto, mas não aceitam a ideologia. Qual é a diferença? Tinham medo dos gays? Agora pararam de ter. Ou engolem. Com a maconha é a mesma coisa. Têm medo? Ou será que ainda há quem acredite que o garoto matou mãe e irmã porque ele fumou maconha?
Os preconceitos estão todos entrelaçados. Luta-se por um enquanto o outro fica esperando?
Quando eu terminar de ser explorada pela família vou começar a lutar para não ser explorada pelo patrão?
Conta outra.
Então é isso: fiquei pensando que qualquer dia eu também desapareço desse mundo sem ter visto acontecer.
Ó tempos, ó costumes.
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