2 de outubro de 2010

CONTER NÃO É PACIFICAR

Eleições.

O que mais me perturba é que um enorme e significativo número de brasileiros não se dê conta de que o anseio maior para quem vive no território nacional (não era, mas se tornou), que é segurança, vai na contramão da legalização das drogas.

Como é possível que não percebam que o grande número de civis e militares brasileiros mortos tem a ver com a guerra às drogas, que já foram legais e depois passaram a não ser? Por que? E o custo dos armamentos, a venda ilegal, os subornos, as comissões, a corrupção em geral? Mas não é nem isso o mais importante. O importante é que se não houver tráfico, o menino não será seduzido pelo dinheiro rápido e a ascensão (e queda) meteóricas.

Não nos enganemos com ações pacificadoras. A guerra interessa a quem lucra mais. É preciso preservar os ganhos. E as eleições vão passar. Depois virão outros interesses.
E o amor ao dinheiro passa por cima (atirando) de todas as comoções.
Não existe pacificação armada. Pacificação armada é controle, é contenção. A tensão lateja, aumenta o ódio. Mas até quando durará a estratégia? Levaremos quanto tempo mais para desco brir quem mente, e sempre, não importa de que lado sopre o vento?

As crianças ficam muito tempo frente aos computadores, dizem. Mas onde é que as crianças podem ir? Tudo é perigoso, nada mais é maravilhoso.

Há caminhos a trilhar, portanto. A luta por idéias sempre foi a mais difícil. As posições são facilmente mudadas, mas as idéias estão lá, e não se calam. É preciso aprender a reconhecer as velhas mentiras, os momentos em que elas se espalham, as fontes de onde vêm.

Você, que já acredita que a guerra às drogas é apenas um nome falso para a guerra aos pobres, vote em Renato Cinco - 5055
e André Barros - 13551
Ou você também acha que é melhor matar?


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