* Primeiro dão à polícia aqueles patinetes ridículos. Com aquilo o policial não pode perseguir ninguém. Se o ladrão, em Ipanema (onde há polícia), assaltar uma pessoa e sair correndo, é claro que aquele brinquedo não vai pular o canteiro. Em dois toques, perdeu. Para que patinetes? Os policiais estão muito gordos, precisam fazer exercícios. Por que todo o mundo precisa fazer exercício e os policiais não? Apertar o gatilho é exercício?
Agora a polícia se emboneca para o Natal.
No Rio Grande do Sul os policiais rodoviários já estão usando os equipamentos que filmam a abordagem. Talvez isso prejudique os bebuns de plantão, talvez iniba a falta de preparo da polícia nessas abordagens, já que afinal é ela quem executa e esconde o corpo dos escolhidos. Dizem os técnicos que é bom porque os policiais ficam mais altos. Grande coisa! O policial precisa elevar-se por sua atitude, e não por ficar um palmo acima do cidadão para amedrontá-lo.
E não bastasse o notório caso de Amarildo, outras pessoas seguem sendo baleadas e mortas sem chegar à delegacia ou ao hospital. Tudo é resolvido dentro do carro mesmo, ou logo ali, onde certamente as câmeras estarão desligadas.
* A apresentadora do jornal da Globo classificou de "inacreditável" o fato de terem roubado a imagem do Menino Jesus do presépio montado em Madureira. Que bobagem.
O pior foi eu ter encontrado uma imagem do Menino Jesus no lixo da Igreja Santa Terezinha, ao lado do Rio Sul. Quem roubou a imagem do presépio de Madureira quis tê-la, em princípio. Quem jogou fora a imagem da igreja não quis. Quem joga uma imagem do Menino Jesus no entulho? O sacristão? Os carolas? Sei não. Eu, que não sou católica nem dada a imagens de santos, guardei o menino.Vá que Santa Teresinha precise.
* O mundo inteiro se movimentou para as homenagens a Mandela. Os políticos tiraram fotos e cochicharam, divertiram-se enquanto cumpriam os ritos. Enfim, fizeram o que sempre fazem quando morre alguém que mantiveram preso, humilharam e não defenderam: compareceram em peso e fizeram suas exaltações.
No Brasil, a Globo celebrou a vida do líder e sua atitude pacificadora, mas o apartheid é cada vez maior. As prefeituras retiram dos prédios públicos as pessoas que os invadiram por não terem onde morar. Ou cortam a luz, como fizeram há pouco em São Paulo. Ou criam novos quilombos, como acontece em Salvador, para se protegerem da polícia. Ou enxotam os índios, como fizeram ontem e desde a primeira invasão,que chamam descobrimento.
Mandela, e outros antes dele (poucos) ensinaram a lição, mas o Brasil é aquele estudante relapso que não quer saber de nada e pensa que é eterno.
* Ontem os índios foram expulsos do protesto que faziam em frente ao Museu do Índio. Ontem a tv mostrou os acampamentos que se formaram no centro de São Paulo por pessoas despejadas pela Prefeitura. A Prefeitura diz que vai dar lugar para morar, mas corta a luz de onde eles já estão morando. Os prédios públicos desativados poderiam abrigar toda a população de rua.
* A Casa Daros, recuperada, deveria ser um colégio público.
* Há algum tempo os professores passaram a levar alunos aos museus. Depois eles voltam para os seus lares e encaram a realidade. Ouvem funk ou pagode, jamais vão ao cinema ou ao teatro. Se perdem nas redes sociais ou nos becos anti-sociais. Ganham se não morrerem de tiro.
Os delegados estão otimistas.
Até o próximo capítulo da novela onde, afinal, conclui-se que toda a trama foi feita para vingar a pessoa errada. Se vingança já é baixaria, imagina o erro de pessoa.
Muito educativa, a tv.
...
Agora a polícia se emboneca para o Natal.
No Rio Grande do Sul os policiais rodoviários já estão usando os equipamentos que filmam a abordagem. Talvez isso prejudique os bebuns de plantão, talvez iniba a falta de preparo da polícia nessas abordagens, já que afinal é ela quem executa e esconde o corpo dos escolhidos. Dizem os técnicos que é bom porque os policiais ficam mais altos. Grande coisa! O policial precisa elevar-se por sua atitude, e não por ficar um palmo acima do cidadão para amedrontá-lo.
E não bastasse o notório caso de Amarildo, outras pessoas seguem sendo baleadas e mortas sem chegar à delegacia ou ao hospital. Tudo é resolvido dentro do carro mesmo, ou logo ali, onde certamente as câmeras estarão desligadas.
* A apresentadora do jornal da Globo classificou de "inacreditável" o fato de terem roubado a imagem do Menino Jesus do presépio montado em Madureira. Que bobagem.
O pior foi eu ter encontrado uma imagem do Menino Jesus no lixo da Igreja Santa Terezinha, ao lado do Rio Sul. Quem roubou a imagem do presépio de Madureira quis tê-la, em princípio. Quem jogou fora a imagem da igreja não quis. Quem joga uma imagem do Menino Jesus no entulho? O sacristão? Os carolas? Sei não. Eu, que não sou católica nem dada a imagens de santos, guardei o menino.Vá que Santa Teresinha precise.
* O mundo inteiro se movimentou para as homenagens a Mandela. Os políticos tiraram fotos e cochicharam, divertiram-se enquanto cumpriam os ritos. Enfim, fizeram o que sempre fazem quando morre alguém que mantiveram preso, humilharam e não defenderam: compareceram em peso e fizeram suas exaltações.
No Brasil, a Globo celebrou a vida do líder e sua atitude pacificadora, mas o apartheid é cada vez maior. As prefeituras retiram dos prédios públicos as pessoas que os invadiram por não terem onde morar. Ou cortam a luz, como fizeram há pouco em São Paulo. Ou criam novos quilombos, como acontece em Salvador, para se protegerem da polícia. Ou enxotam os índios, como fizeram ontem e desde a primeira invasão,que chamam descobrimento.
Mandela, e outros antes dele (poucos) ensinaram a lição, mas o Brasil é aquele estudante relapso que não quer saber de nada e pensa que é eterno.
* Ontem os índios foram expulsos do protesto que faziam em frente ao Museu do Índio. Ontem a tv mostrou os acampamentos que se formaram no centro de São Paulo por pessoas despejadas pela Prefeitura. A Prefeitura diz que vai dar lugar para morar, mas corta a luz de onde eles já estão morando. Os prédios públicos desativados poderiam abrigar toda a população de rua.
* A Casa Daros, recuperada, deveria ser um colégio público.
* Há algum tempo os professores passaram a levar alunos aos museus. Depois eles voltam para os seus lares e encaram a realidade. Ouvem funk ou pagode, jamais vão ao cinema ou ao teatro. Se perdem nas redes sociais ou nos becos anti-sociais. Ganham se não morrerem de tiro.
Os delegados estão otimistas.
Até o próximo capítulo da novela onde, afinal, conclui-se que toda a trama foi feita para vingar a pessoa errada. Se vingança já é baixaria, imagina o erro de pessoa.
Muito educativa, a tv.
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E por onde anda a "vontade política"? Afinal para que despejar aqueles excluídos, em São Paulo, de um terreno da Prefeitura? Talvez para dar lugar a mais uma obra faraônica... Enquanto a segurança vai para o brejo com todas as pompas deste mundo cruel.
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